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Como montar uma lancheira saudável para a criançada na volta às aulas

Publicada em 22/01/2018 às 07h

Lanches devem suprir as necessidades nutricionais da criança: saúde e qualidade de vida Lanches devem suprir as necessidades nutricionais da criança: saúde e qualidade de vida

Férias acabando e muitas escolas já voltam às aulas em janeiro. Pais e mães estão fazendo matrícula, comprando material escolar, fardamento e vendo o transporte para as crianças... Mas, há um cuidado que todos devem ter, não só no início, como em todo o período letivo: o lanche

A nutricionista Giulia Grisi, que integra a equipe multiprofissional do Espaço Viver Melhor da Unimed João Pessoa, explica o que não pode faltar na lancheira da criançada, quais produtos são pouco indicados e fala sobre o armazenamento correto desse alimento.

Ela esclarece que a variedade de mantimentos na lancheira é fundamental para garantir que sejam supridas todas as necessidades nutricionais diárias das crianças. “É importante priorizar os alimentos mais naturais, com macronutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas) de boa qualidade em sua composição e ricos em micronutrientes (vitaminas e sais minerais), essenciais para o equilíbrio e saúde do corpo”, diz.

Opostos a esses alimentos nutritivos, estão os industrializado que contêm baixo teor de nutrientes como, salgadinhos, frituras, biscoitos recheados, doces, refrigerantes e bebidas com alto teor de açúcar. “Esses devem ser evitados, dando lugar aos alimentos mais naturais”, lembra.

HIGIENIZAÇÃO 

A higienização e conservação dos produtos também são de grande relevância. Os alimentos perecíveis, a exemplo do queijo e iogurte, exigem um pouco mais de cuidado. “Limpar as mãos, os utensílios e os alimentos na hora do preparo, além de embalar bem os mantimentos, ajudam a proteger da contaminação e evitam as doenças”, orienta a Giulia Grisi. Ela sugere, ainda, utilizar lancheiras térmicas com o selo INMETRO.

BOAS ESCOLHAS

Fazer boas escolhas alimentares é um processo importante e tem consequências em curto e longo prazo para a saúde, como explica a nutricionista: “Uma educação alimentar bem feita na infância fará com que as crianças se tornem adultos mais saudáveis, vivendo com mais qualidade de vida”. Por isso, o melhor remédio é cultivar bons hábitos alimentares desde cedo.

A profissional recomenda que os pais e responsáveis sempre estimulem a criança a uma alimentação saudável. “Se ela se recusar a comer determinados alimentos, não force, mas, também, não ofereca produtos não saudáveis como substitutos. O nosso paladar é adaptável e a tendência é que quanto mais coisas novas elas provem, mais variedades de comida irão gostar, mesmo aquelas que pareçam desagradáveis de início”, afirma Giulia Grisi.