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Orientações sobre o que fazer para solucionar uma crise de enxaqueca

Publicada em 28/07/2017 às 07h

Enxaqueca tem tratamento e os pacientes se beneficiam muito com ele Enxaqueca tem tratamento e os pacientes se beneficiam muito com ele

Quem tem enxaqueca sabe o quanto as crises podem ser incômodas e, muitas vezes, insuportáveis. A enxaqueca é caracterizada como uma doença neurológica crônica, incapacitante. Alguns sintomas mais clássicos da enxaqueca antecedem ou acompanham as crises, entre eles estão: dor latejante, de um lado da cabeça (pode ser dos dois), de intensidade moderada a forte; incômodo com a luz e o barulho; enjoos; alterações na visão, como pontos luminosos, escuros, linhas em zig zag.

A pessoa com enxaqueca pode apresentar apenas alguns dos sintomas, em graus variados. 

DICAS:

 

Crise de enxaqueca: orientações do Ministério da Saúde sobre o que fazer: 

- Procurar ajuda médica.

- Ingerir a medicação recomendada, seguindo criteriosamente as orientações de uso.

- Em caso de dor intensa, ir a um local fresco e escuro para recostar, evitando deitar.

- Colocar gelo sobre as áreas doloridas.

- Ingerir muita água e comer moderadamente.

- Repousar.

 

Diagnóstico e tratamento

A enxaqueca é diagnosticada clinicamente, algumas particularidades permitem distingui-la de outras formas de cefaleia (dor de cabeça). Conforme a Sociedade Brasileira de Cefaleia, “a enxaqueca tem tratamento e os pacientes se beneficiam muito com ele, embora, na maioria das vezes não seja possível evitar completamente as crises”. Segundo o Ministério da Saúde, evitar os fatores desencadeantes pode ser útil para a redução das crises.

 

FATORES DESENCADEANTES

Confira abaixo os principais desencadeantes das crises de enxaqueca identificadas pela Sociedade Brasileira de Cefaleia: 

- Preocupações excessivas, ansiedade, tensão, estresse. 

- Irritação, altos e baixos no humor, impaciência. 

- Ficar sem comer por longo período. O ideal é alimentar-se a cada três horas. 

- Dormir pouco, dormir muito ou dormir mal.  

- Período menstrual, pré-menstrual, irregularidades menstruais, endometriose, ovários policísticos e reposição hormonal. 

- Ingerir em excesso café e bebidas cafeinadas. 

- Falta de exercícios físicos.  

- Uso excessivo de analgésicos. 

- Ingerir alimentos gordurosos, condimentados ou com grande quantidade do aditivo alimentar glutamato monossódico (presente em salgadinhos industrializados, molhos e caldos prontos, comida industrializada congelada).

- Fatores genéticos. 

Com informações da Unimed do Brasil