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Unimed JP capacita equipe para o controle da infecção hospitalar

Publicada em 21/05/2015 às 16h

Equipe levou informação com diversão aos hospitais da rede própria Equipe levou informação com diversão aos hospitais da rede própria

Lavar as mãos. Esse ato pode parecer muito simples, mas faz toda a diferença no controle da infecção hospitalar. E para chamar a atenção dos funcionários dos hospitais Alberto Urquiza Wanderley e Moacir Dantas sobre a importância dessa conduta, a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), realizou uma ação na sexta-feira passada (15). Com uma mão gigante, música e animação a equipe passou em todos os setores, advertindo da importância deste ato.

A capacitação realizada com as equipes dos Hospitais Alberto Urquiza Wanderley e Moacir Dantas é permanente e continuada. Investir nessas capacitações significa investir no colaborador, mas principalmente na saúde do paciente, que está sempre melhor assistido. O controle da infecção hospitalar é um dos assuntos recorrentes nas capacitações dos colaboradores e médicos. 

De acordo com a coordenadora da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alberto Urquiza Wanderley (CCIH), a médica infectologista Helena Germóglio, uma das principais ações de combate a infecção hospitalar é uma coisa muito simples: lavar as mãos. "Lavar as mãos é o ato mais simples e singular, mas é o mais fácil para o controle das infecções, por isso estamos sempre lembrando esta importância", disse a médica, explicando que espalhados por todo o hospital existem avisos para que a mão seja higienizada.

A médica explicou que para o controle da infecção hospitalar, o hospital tem um programa. "Fazemos avaliação constante e nossas ações são pautadas nas principais necessidades, como rever protocolos, divulgar nossas taxas, saber o nosso perfil epidemiológico das infecções", explicou.

Ela disse ainda que são feitos treinamentos em serviços, como o realizado no dia 15 de maio, quando a equipe da CCIH saiu pelos corredores do hospital, perguntando aos colaboradores sobre procedimentos a serem realizados com os pacientes. A equipe, acompanhada de uma mão gigante, estava cantando músicas com letras educativas, passando em todos os setores, informando de maneira divertida. "Esse treinamento em serviço é muito eficaz. Na nossa experiência da sexta-feira, vimos que nosso colaborador sabe o procedimento que deve ser realizado", disse.

Helena Germóglio explicou ainda que é muito importante todos os colaboradores terem acessos às Instruções de Trabalho e Protocolos. "Assim, todos sabem na prática o que fazer, mas também têm acesso ao modo correto de fazer, através desses documentos disponibilizados pelo Escritório da Qualidade", disse.

 

VEJA DICAS DE COMO LAVAR CORRETAMENTE AS MÃOS

1. Abra a torneira e molhe as mãos, evitando encostar-se na pia

2. Aplique nas mãos a quantidade suficiente de sabão liquido a cobrir bem a palma da mão

3. Ensaboe as mãos, friccionando bem elas entre si.

4. Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos e vice-versa.

5. Entrelace os dedos e friccione os espaços interdigitais

6. Esfregue o polegar direito com o auxilio da palma da mão esquerda, fazendo movimentos circulares e vice-versa.

7. Friccione as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa.

8. Esfregue o punho esquerdo com o auxilio da mão direita fazendo movimentos circulares e vice-versa

9. Enxágue as mãos, evitando o contato delas com a torneira.

10. Seque as mãos com papel toalha descartável. Inicie pelas mãos e siga até os punhos

AS MÃOS DEVEM SER HIGIENIZADAS COM ÁGUA E SABÃO QUANDO:

Existir sujeira visível ou material (fezes, urina ou saliva), mesmo que as mãos estejam cobertas por luvas;

Ao início e término do turno de trabalho

Após ir ao banheiro

Antes e após as refeições

Antes de preparo de alimentos

Antes e após de contato com paciente.

QUANDO USAR O ANTISSÉPTICO (ÁLCOOL GEL A 70º)

Antes e após contato com o paciente (gestos de cortesia e conforto, medir pulso, aferir pressão ou levantar o paciente)

Ao passar de uma área contaminada do corpo para uma área limpa, durante o cuidado com paciente desde que não haja sujidade visível;

Após contato com objetos inanimados presentes nas imediações dos pacientes;

USO DAS LUVAS

As luvas só devem ser usadas em situações que o profissional da saúde tiver contato com sangue e outros fluídos corporais do paciente.

A mesma luva não pode ser usada para realizar atendimento em mais de um paciente. Quem está de luva também não pode tocar em objetos para não causar contaminação, como portas, maçanetas, torneiras ou telefones.