Criada pelo médico alemão Christiano Frederico Samuel Hahnemann há quase 200 anos e considerada uma especialidade médica desde os anos 1980, a homeopatia muitas vezes é diminuída quando o assunto é o tratamento de problemas de saúde. Porém, para a médica homeopata cooperada da Unimed João Pessoa, Maria Svenson, à medida que os tratamentos são conhecidos, esses preconceitos diminuem. “A homeopatia utiliza as substâncias em doses mínimas e os medicamentos agem de forma energética, sem produzir toxidade”, destaca.
Segundo a especialista, o medicamento homeopático age no organismo estimulando o sistema imunológico, equilibrando para que o indivíduo tenha menos chance de adoecimento. “A homeopatia tenta conhecer a totalidade da pessoa, suas qualidades e características. As pessoas são diferentes umas das outras e o medicamento que atua de modo favorável em alguém, pode não ter o mesmo efeito em outro, por isso a necessidade de um tratamento individual”, ressalta.
MITOS
São muitos os mitos em torno da homeopatia, segundo a médica. “Sempre me perguntam se o processo homeopático é lento, ou se há idade para iniciar. Até mesmo se trata apenas de problemas leves. Quanto à velocidade, vai depender da resposta do paciente. Não há restrição de idade e pode ser utilizada tanto no tratamento de problemas crônicos persistentes, quanto agudos e alergias e também pode ser administrada sozinha ou associada ao método convencional”, conta.
Diferente dos medicamentos alopáticos (tradicionais), que atuam na cura pelos contrários — usando a doença — na homeopatia, a cura se realiza pela lei dos semelhantes, na qual a experimentação é feita na pessoa sadia. “Ao sentir febre o alopático é um antitérmico, assim como o analgésico é utilizado para dor e antibiótico para infecção. As doses das substâncias encontram-se no limite da toxidade, quase sempre produzindo efeitos colaterais. Na homeopatia, o medicamento é capaz de produzir, na experimentação, sintomas na pessoa saudável, então, quando ela adoece com esses sintomas, o medicamento pode curar”, arremata a médica.
