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Gripe fora do inverno? Entenda as causas e como se prevenir da influenza A (H3N2)

Publicada em 13/01/2022 às 10h42

Higienização das mãos, uso de álcool em gel e distanciamento são medidas de proteção Higienização das mãos, uso de álcool em gel e distanciamento são medidas de proteção

O inverno é a época mais propícia aos surtos de gripe, porém, desta vez, ela se antecipou e afetou a população em pleno verão no Brasil. A infectologista cooperada do plano de saúde Unimed João Pessoa, Ana Campanile, explica as causas, como se prevenir e o que fazer, caso apresente sintomas. “O que ocorre no momento é que houve a falta de proteção vacinal adequada, bem como o relaxamento das medidas de segurança — uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento social — associada a uma variante viral que eleva o número de casos”, acredita.

Segundo a infectologista, o vírus influenza, causador da gripe, tem uma característica sazonal, ou seja, circula durante todo o ano, nas diversas regiões do mundo, com predomínio nos meses de outono e inverno. Para evitar o contágio pela gripe comum, Ana Campanile destaca que as medidas são as mesmas utilizadas na prevenção da covid-19. “Utilização de máscara, higienização das mãos com água e sabão, uso de álcool em gel. Bem como manter os ambientes ventilados, não tocar os olhos e a boca constantemente, evitar aglomerações e locais fechados e aderir à vacinação contra a gripe”, elenca.

Sintomas e tratamento - Recentemente foi noticiada a coinfecção por influenza e covid-19, o fenômeno foi nomeado de flurona. Segundo a infectologista, as infecções por vírus diferentes podem coexistir. “Não existe uma proteção cruzada entre as vacinas específicas. Com a flexibilização das medidas de restrição, a população fica suscetível a vírus diferentes circulantes ao mesmo tempo, e com alta transmissibilidade”, explica. A síndrome gripal pode ter diferentes causas, entre elas a infecção pelos vírus influenza, parainfluenza, adenovírus ou vírus sincicial respiratório. “Os principais sintomas são febre alta acompanhada de tosse, dor de garganta, cabeça, no corpo e articulações. Os sintomas geralmente duram uma semana”, conta Ana Campanile.

De acordo com a especialista, o tratamento inclui hidratação e repouso. “Porém, a qualquer sinal de gravidade — ou pessoas pertencentes ao grupo de risco — é necessário procurar atendimento médico, inicialmente por telemedicina, para orientação, realização de exames pertinentes, ou presencial, se necessário”, arrematou.