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Projeto diminui distância e leva conforto para pacientes e seus familiares

Publicada em 21/07/2021 às 07h

Assistentes sociais e psicólogos leem as mensagens de familiares Assistentes sociais e psicólogos leem as mensagens de familiares

O cuidado e o carinho da família são sempre importantes na recuperação de um paciente. Mas, como fazer isso em tempos de pandemia, quando as visitas não podem acontecer, ou mesmo quando os pacientes se encontram em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)? Para diminuir essa distância e proporcionar mais conforto aos pacientes internados e seus familiares, o Hospital Alberto Urquiza Wanderley conta uma força-tarefa: psicólogos e assistentes sociais fazem uma série de ações para minimizar a saudade, aumentar o ânimo e fortalecer a fé.

Uma das ações é a “visita virtual” através de videochamada, quando o paciente está consciente. Além disso, os familiares podem escrever cartas por meio do Correio Afetivo ou gravar áudios que são transmitidos pelas equipes para os pacientes.

O médico intensivista Erick Albuquerque, coordenador da UTI Covid do Hospital Alberto Urquiza Wanderley, destacou que esse tipo de ação promove a humanização do ambiente. “Isso faz uma reconexão do paciente com seus familiares. A parte emocional e cognitiva do paciente é muito importante, o contato com seus familiares melhora o estado emocional. Quando estão conscientes, sentem-se acolhidos e confortáveis”, disse.

Sobre os pacientes que estão sedados, o médico esclarece que esse procedimento, muitas vezes, não suprime totalmente as funções cognitivas. “O paciente consegue escutar e entender, mesmo sem conseguir se expressar. Escutar a voz de um familiar pode, inclusive, promover mudanças nos sinais vitais dos pacientes”, explicou.

CORREIO AFETIVO

Mesmo sem poder estar junto, visitar e falar pessoalmente, as pessoas querem se fazer presentes na vida dos que amam. Percebendo a dificuldade de alguns em gravar mensagens de voz para o parente internado, devido à emoção, o setor de Serviço Social do hospital adotou o Correio Afetivo.

Através dele, as pessoas escrevem cartas para que uma assistente social leia para o seu familiar. “Essa foi mais uma forma que encontramos de fazer com que essa conexão entre família e paciente não seja quebrada”, disse Fátima Lima, coordenadora de Serviço Social.

ÁUDIOS QUE EMOCIONAM

O celular do Setor de Psicologia do Hospital Alberto Urquiza é um arquivo de emocionantes conversas. Diariamente, mães, esposas, filhos, sobrinhos, pais, maridos enviam mensagens de força, carinho e fé para os seus parentes queridos, que estão sem poder receber visitas.

A coordenadora de Psicologia, Allana Meireles, explicou que, todos os dias, a psicóloga vai até esses pacientes sedados, explica que vai colocar um áudio de um familiar e faz a reprodução. “Colocamos o celular bem próximo ao ouvido. Eles estão sedados, mas sabemos que recebem essas mensagens. Muitas vezes, colocamos também uma música que o paciente gosta. Essa é mais uma entre tantas ferramentas de humanização que temos”, contou.

VIDEOCHAMADAS

O uso da tecnologia encurta a distância entre familiares e internos. Alguns pacientes, mesmo conscientes, não podem receber visitas, devido ao isolamento (infectados com covid, por exemplo). Para estes casos, a videochamada é uma grande aliada, para ver a família e ouvir o carinho e o amor.

Allana explicou que é feita uma ligação por meio de aplicativo de chamada de vídeo para os familiares, que podem falar com seu parente, ver sua aparência e trocar um carinho, mesmo que virtualmente.

O médico Erick Albuquerque lembrou que ações de humanização sempre existiram no Hospital Alberto Urquiza, mas, devido à pandemia, mais ações foram criadas e outras, adaptadas. “No início da pandemia, era tudo muito incerto. Estávamos aprendendo a lidar com a doença. Com o passar dos meses, pudemos aperfeiçoar tanto o tratamento, como as formas de humanizar o ambiente”, disse.

 

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