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Unimed João Pessoa registra queda nos indicadores de covid; o que isso significa

Publicada em 10/08/2022 às 08h30

A redução dos casos aponta a eficiência do imunizante contra a doença e a necessidade de condutas preventivas no dia a dia A redução dos casos aponta a eficiência do imunizante contra a doença e a necessidade de condutas preventivas no dia a dia

Ao longo do último mês, a Unimed João Pessoa registrou baixa nos indicadores relacionados ao atendimento a casos de covid-19. Até a meia-noite do dia 31 de julho, foram realizados 25 atendimentos no Hospital Alberto Urquiza Wanderley. Em junho, quase 200 atendimentos eram feitos diariamente.

Apesar da redução, a orientação é que a população continue mantendo os cuidados com a segurança individual e coletiva, como higienizar corretamente as mãos e utilizar máscara. Essas medidas ajudam a controlar a circulação do vírus, evitando que os casos da doença voltem a subir. 

VACINAS

Até o final de junho, o mapeamento de casos de covid-19 na rede própria da Unimed João Pessoa vinha apresentando alta no diagnóstico da doença. Frente aos novos casos não só na Paraíba, mas em todo o país, a sociedade tornou a se preocupar. Agora, no entanto, os casos baixaram novamente. 

De acordo com a infectologista Ana Campanile, coordenadora do Núcleo de Vigilância em Saúde da Unimed João Pessoa, a diminuição dos casos de covid-19 não tira o foco da atualização do esquema vacinal da população. “A presença de variantes com alta transmissibilidade e o relaxamento de medidas preventivas são fatores que explicam a alta que tivemos. Ao mesmo tempo, com a vacinação avançada, os casos não têm a mesma gravidade de ondas anteriores”, explica. 

CUIDADOS

Para Ana Campanile, é hora de definir estratégias para diminuir, cada dia mais, a transmissão da doença. “Por mais cansadas que as pessoas estejam, é importante manter medidas de precaução”, afirma. Neste contexto, alguns pontos exigem um cuidado maior, como a baixa procura pelas doses de reforço dos imunizantes contra a covid-19 e as testagens feitas em domicílio ou em farmácias, pois, os casos não são notificados, o que dificulta o monitoramento da doença. 

A infectologista lembra que, mesmo a situação estando mais amena, a pandemia não acabou. “Precisamos sim flexibilizar o cotidiano, mas devemos estar alertas de forma responsável. Enquanto existir transmissão, existem variantes e, consequentemente, risco”, reforça a médica, ao frisar que o esquema vacinal da população deve estar atualizado, e quando testado, todo indivíduo deve notificar o serviço de epidemiologia de seu município.