A eliminação de pêlos indesejados sempre esteve em pauta desde os tempos remotos, seja por questões culturais, estéticas ou de higiene e saúde. Esse ritual já era realizado no Egito Antigo, quando, então, várias técnicas eram utilizadas, entre elas, pasta de mel e lâminas. A maior parte da população, quando se depila, utiliza métodos tradicionais, como cera (56,3%), lâminas (35%), cremes depilatórios, pinças e outros. Desse total, muitos não estão satisfeitos com os resultados e apresentam como complicações, algumas vezes, irritação da pele, alergias, manchas escuras, inflamação do folículo piloso (foliculite) e pêlos encravados.

A busca por melhores métodos de remoção de pêlos indesejáveis ganhou grande impulso com o advento do laser. Seu uso vem crescendo muito por ser uma alternativa segura, eficaz, com resultados excelentes e com menos efeitos adversos quando utilizado por médicos treinados e com conhecimentos amplos sobre o procedimento.

A depilação com laser baseia-se no princípio da fototermólise seletiva (a luz é convertida em calor quando absorvida pelo alvo e este provoca danos nas estruturas dos folículos que são responsáveis pela formação dos pêlos). A técnica é simples, rápida e a dor é variável, dependendo da sensibilidade individual, podendo ser utilizados cremes anestésicos.

É importante uma avaliação prévia do paciente, observando suas condições clínicas, as expectativas quanto ao tratamento e, sobretudo, fornecendo as orientações necessárias para o melhor resultado terapêutico.