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Saiba tudo sobre o uso de máscaras durante a pandemia do coronavírus

Publicada em 15/04/2020 às 13h

Por recomendação do Ministério da Saúde, as pessoas podem usar máscaras caseiras: prevenção Por recomendação do Ministério da Saúde, as pessoas podem usar máscaras caseiras: prevenção

Muitas são as recomendações de cuidados para prevenção contra o coronavírus. Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel, evitar aglomerações, dentre outras. Mas e as máscaras? Quem deve usar e quando usar? Continue a leitura e fique por dentro! Mas, atenção: nesse momento, no entanto, a melhor forma de prevenção é o isolamento e o distanciamento.

Você sabe como o vírus é transmitido?

Para entender melhor sobre o uso correto das máscaras, primeiro é preciso falar de como o vírus é transmitido. E existem duas principais formas: gotículas e contato.

As gotículas são as pequenas gotas de saliva e secreção que são eliminadas todas as vezes que uma pessoa tosse, espirra ou até mesmo fala. Quando se está doente, é possível contaminar as pessoas tossindo, espirrando ou falando próximo a elas.

Essas  gotículas se espalham por cima das mesas, dos teclados de computadores e demais superfícies, contaminando todo o ambiente. E quando alguém, que não está doente, toca em algo que está com essas gotículas e em seguida coloca as mãos nos olhos, nariz ou boca, essa pessoa se contamina também.

Daí a importância de higienizar as mãos com frequência, em especial antes de tocar a boca, nariz e olhos. E também o uso de máscaras por quem está doente.

Quem deve usar máscaras e por quê?

Quem está gripado e está contaminando o ambiente e quem está em contato direto com pessoas infectadas com COVID-19 ou sintomas de infecção respiratória, como os profissionais de saúde.

Para quem está gripado é muito necessário o uso porque, quando tosse, espirra ou fala, as gotículas ficam presas na máscara e assim é possível evitar contaminação do ambiente e de outras pessoas. Ou seja, quando uma pessoa está doente e usa a máscara, todos se beneficiam.

É importante ressaltar que, para o profissional de saúde, a máscara é mais um item de todo um conjunto de equipamentos de proteção individual; óculos, touca e luvas, por exemplo. Assim, ele consegue proteger toda a face e, nesse caso, a máscara é necessária e eficaz.

No entanto, como uma medida de prevenção dada pelo Ministério da Saúde, a população pode produzir as suas próprias máscaras caseiras. Estas podem ser confeccionadas em tecido de algodão, tricoline, TNT, ou outros tecidos, que asseguram uma proteção quando bem desenhadas e higienizadas corretamente. O essencial é que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz e que esteja bem ajustada ao rosto.

Importante! Essa medida visa reduzir o uso de máscaras cirúrgicas e N95 ou PFF2 por pessoas que não sejam profissionais da saúde.

Como se dá a eficácia de proteção das máscaras?

A máscara é eficaz para conter as secreções de pessoas doentes e para proteger o profissional de saúde das gotículas no contexto do seu trabalho.

A máscara mais comum é a chamada máscara cirúrgica. E existe outra mais avançada, conhecida como N95 ou PFF2 (foto abaixo), utilizada em ambientes hospitalares durante procedimentos médicos que geram aerossóis. Ambas audam na prevenção quando utilizadas pelas pessoas que realmente devem usar, como as citadas acima.

Mas é importante ressaltar que as máscaras não protegem as pessoas da forma mais importante de contágio, que é o contato (mãos na boca, nariz ou olhos). Por isso, a higienização é tão importante.

Existe um tempo de duração das máscaras?

Uma vez utilizada, as máscaras têm um limite de tempo e é importante evitar que ele seja ultrapassado. Confira as orientações:

Máscaras cirúrgicas: estas têm uma vida útil de algumas horas. Uma vez que a máscara fique úmida e/ou suja, deve ser imediatamente descartada.

Máscaras N95, PFF2 ou equivalentes: estando a máscara íntegra, limpa e seca, pode ser usada pelo mesmo profissional várias vezes por até 15 dias ou tempo definido pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da organização.

As máscaras podem ser reutilizadas?

A indicação, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é de que uma vez utilizada e retirada a máscara cirúrgica, ela seja descartada.

A máscara N95 ou PFF2 deverá ser utilizada conforme orientação do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar da instituição e não está indicada para uso no ambiente doméstico.

As melhores formas de prevenção

As recomendações de cuidado por parte dos profissionais de saúde são simples, mas muito eficientes:

  • Lavar as mãos com água e sabão com frequência, esfregando entre 15 e 20 segundos;
  • Não tocar boca, nariz e olhos sem ter higienizado as mãos com água e sabão ou álcool gel;
  • Manter o ambiente limpo, sempre higienizado com produtos desinfetantes (álcool 70%, água e sabão ou hipoclorito de sódio);
  • Limpar frequentemente as superfícies ao seu redor, como móveis e, principalmentecelulares.

Com informações da Unimed Fortaleza