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Lipoaspiração: um pouco de história e atualidade

Publicada em 26/06/2005 às 00h

A lipoaspiração, técnica iniciada em 1980 por um cirurgião plástico francês, Dr. Illouz, passou rapidamente a ser utilizada em todo o mundo e logo subiu no ranking das estatísticas das cirurgias plásticas, sendo hoje a cirurgia estética mais realizada em todo o mundo. A situação não é diferente no nosso país, onde temos orgulho do destaque e reconhecimento internacional dado à cirurgia plástica brasileira. Conforme dados divulgados no último Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica, realizado em Florianópolis em novembro de 2004, foram realizadas em 2003, no Brasil, 621.342 cirurgias plásticas, sendo que 60% delas foram cirurgias estéticas e, dentre estas, o procedimento mais realizado foi a lipoaspiração, isolada ou associada a outros procedimentos (56%).

Logo no início do surgimento da técnica, o procedimento era realizado com cânulas grossas, que retiravam fragmentos grandes de tecido, com maior probabilidade de complicações do tipo sangramentos, excesso de aspiração e irregularidades na superfície da pele etc. Atualmente, as cânulas são mais finas e a maioria dos cirurgiões utiliza a injeção prévia de uma solução na gordura. Isto permite que a gordura seja aspirada finamente fragmentada e diluída, além de diminuir o sangramento durante a cirurgia e os hematomas pós-operatórios. Este e outros avanços na técnica, associados à qualificação do cirurgião plástico, evolução da segurança anestésica e retaguarda hospitalar, permitem dizer que a lipoaspiração é um procedimento bastante seguro.

Entretanto, não são todos os pacientes candidatos ideais a esta cirurgia, e sim aqueles que apresentam gordura localizada, pele com boa elasticidade e pouca flacidez, além de peso próximo ao ideal para a altura. "
Fábio Pessoa de Lucena

Fábio Pessoa de Lucena

CRM-PB: 4668

Especialidade: Cirurgia Plástica

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