A vida moderna exige muitas atividades para a nossa sobrevivência. As pessoas não têm mais tempo para a família, lazer ou mesmo dar-se ao luxo de ficar repousando ou praticando outras atividades fora do seu dia-a-dia.

A necessidade de crescer, sobretudo no trabalho, às vezes nos tem levado a um grau de estresse muito elevado e que com sua permanência transforma-se em um quadro de ansiedade caracterizado inicialmente por medos, depois fobias, podendo chegar ao pânico. Por outro lado, algumas pessoas sofrem pressões constantes no trabalho e terminam, também, com os sintomas da ansiedade. Portanto, como podemos ver, a ansiedade pode nos "atacar" por vontade nossa ou por imposição dos outros.

Esta ansiedade vai crescendo de acordo com o desenrolar dos nossos medos e sentimentos de que já não conseguimos fazer as nossas atividades como antes ou que estamos sendo observados ou mesmo cobrados por nossos superiores. Assim, começam a aparecer sintomas de ordens variadas. É importante lembrar que a ansiedade apresenta inicialmente dores musculares, principalmente na região do pescoço. Há quem afirme que a ansiedade se traduz no nosso corpo através das dores musculares, sendo, portanto, de ordem também miológica.

Os sintomas avançam, sejam por medo nosso ou por pressões. Picos hipertensivos aparecerão. O paciente busca o cardiologista, pois sente dores no peito, falta de ar, sensação de dormência nos braços. "Pronto, estou tendo um infarto." Na realidade, mesmo com esta sintomatologia cardíaca, o paciente está tendo uma crise de ansiedade. Lembrar que a ansiedade se caracterizará pelo surgimento de sintomas de vários sistemas do nosso corpo. Fala-se, então, de um aspecto psicossomático, onde o psiquismo joga, digamos assim, toda a pressão sintomatológica para os sistemas. Do coração à pele, sintomas poderão aparecer em decorrência da ansiedade. Sintomas outros, como tremores no corpo, gagueira, vertigem ou mesmo até o desmaio, podem aparecer.

Como vemos, a ansiedade, tão frequente em nosso meio, pode trazer sérios problemas para a nossa saúde e nosso dia-a-dia. Em determinadas situações, ficamos impedidos do nosso trabalho, mas o importante é aprendermos a enfrentá-las e buscar alternativas prazerosas onde possamos, com o passar do tempo, nos livrar desta doença. Lembrar que a psicoterapia será salutar para este entendimento e a resolutividade da mesma em muito ajudarão os pacientes a saírem deste quadro clínico, porem é preciso insistir e persistir. Acreditar em si mesmo e aprender a viver...