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Rinite alérgica e seu impacto na qualidade de vida

Publicada em 13/07/2008 às 00h

Rinite Alérgica é a alergia mais comum, afetando 35% da população brasileira. Esta doença caracteriza-se pela inflamação alérgica da mucosa nasal, com crises de espirros, coceira nasal, coriza, entupimento nasal e sensação que se vive gripado ou resfriado frequentemente.

As complicações da rinite alérgica são crises de sinusites, otites, amigdalites com consequente uso excessivo de antibióticos, além de aumento da adenóide, amígdalas e cornetos nasais causando respiração bucal, ronco, apnéia e má oclusão dentária. A Rinite Alérgica diminui muito a qualidade de vida das crianças e dos adultos no trabalho e na escola, prejudicando a concentração, aprendizagem e sono.

O diagnóstico da Rinite Alérgica é confirmado com os testes alérgicos padronizados para diagnóstico da alergia aos ácaros da poeira domiciliar, fungos, alérgenos do gato, cachorro e da barata.

Os principais desencadeantes das crises alérgicas são ácaros da poeira (pó doméstico, colchão, travesseiro, sofá), fungos, mudanças bruscas da temperatura sendo infrequente a alergia alimentar (leite de vaca, cacau, corantes) como causa de Rinite Alérgica.

O tratamento da Rinite Alérgica é realizado com medicações preventivas: corticóide nasal sem efeitos colaterais sistêmicos, preferencialmente usamos medicações seguras em crianças como anti-histamínicos, anti-leucotrieno (quando tem asma brônquica) e controle ambiental rigoroso (capas antialérgicas impermeáveis em colchão e travesseiro), além da imunoterapia padronizada (vacina alergênica) por médico especialista em alergologia em casos selecionados que não melhoram com o tratamento convencional.

Roberto Lacerda

Roberto Lacerda

CRM-PB: 4246

Especialidade: Alergologista e imunologista

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