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Medicina e espiritualidade: união definitiva na prática médica

Publicada em 18/07/2010 às 00h

Além de demonstrarem que as pessoas mais espiritualizadas são mais felizes, pesquisas realizadas em várias universidades americanas vêm apontando que elas também têm maior facilidade em sair de processos depressivos, menos chance de se suicidarem, menor envolvimento com álcool, cigarro ou drogas, são menos ansiosas, não têm tantos medos e, as casadas, mais estabilidade e satisfação em seus relacionamentos.

Para se ter uma ideia do quanto o assunto vem ganhando espaço, de 1980 a 1982 o tema foi pesquisado e publicado em 101 artigos de revistas indexadas. De 2003 a 2005, foram 1,8 mil. Desde 2000, foram quase três mil artigos. A medicina é baseada em pesquisas. Há 20 anos, ninguém questionava o paciente sobre seu histórico sexual. O tema era visto como algo particular. Hoje, é procedimento-padrão. Daqui a 20 anos isso acontecerá com a espiritualidade.

Revelando seus efeitos, os aspectos espirituais necessitam de mais pesquisas em outros campos, como o seu mecanismo de ação. Não se pode, sem incorrer em precipitação, falar apenas em efeito placebo ou ação da motivação sobre o sistema imunológico. Há estudos, hoje, que descrevem ações da chamada prece intercessória à distância.

Como tudo novo, e em um mundo ainda cartesiano, mas caminhando para um mundo quântico, as resistências dos médicos e outros profissionais ainda é grande. Em um futuro próximo, a medicina poderá lançar mão desta eficaz terapêutica. Para tal, deverá considerar que o homem é um ser essencialmente espiritual vivenciando uma experiência material. Pré-existe e continuará existindo após essa "vida". Assim dizem as pesquisas de vanguarda. Assim sempre disseram os grandes mestres da humanidade. Assim disse o maior deles: Jesus.
Islan Nascimento

Islan Nascimento

CRM-PB: 4936

Especialidade: Otorrinolaringologista

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