ASemana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM) será realizada no período de 1º a 8 de agosto. Ela tem a finalidade de ressaltar a importância deste ato de amor, a amamentação, que deve ser iniciado na primeira hora de vida, após o parto.

O ato de amamentar reduz o risco de hemorragias maternas, assim como diminui o risco de câncer de mama e ovário, o diabetes tipo 2, a hipertensão e o colesterol alto. Além disso, as mães que praticam o aleitamento por um ano reduzem em 13 % o risco de infarto; se prolongarem por até dois anos, a proteção aumenta para 37%. Isto ocorre devido ao efeito antiestresse de longa duração, ocasionado pela produção do hormônio ocitocina.

O leite humano contém todos os nutrientes que a criança necessita, além de funcionar como uma vacina que previne infecções e alergias, protege contra o câncer, problemas ortodônticos e fonoaudiológicos. Ele representa também uma intervenção que, isoladamente, reduz em 13% a mortalidade em menores de cinco anos.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) calcula que o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida poderia evitar 1,3 milhão de mortes por ano, e demonstra que os bebês amamentados apresentam melhor desempenho nos testes de QI, além de fortalecer o vínculo com a mãe e favorecer as relações afetivas, diminuindo o risco de abandono, maus tratos e violência.

O aleitamento materno não é responsabilidade exclusiva feminina. É importante a colaboração e o apoio dos pais. A presença masculina é fator de proteção ao desmame precoce. Quase todas as mães conseguem amamentar com sucesso, aquelas que não possuem confiança precisam de apoio de todos nós: família, amigos, agentes de saúde e organizações mídia e empregadores.